O Alto-Comando Galáctico possui três Frotas Espaciais, que
atuam no Setor Local, sob jurisdição de Zarib 1,sendo uma delas a Frota de
Kerlal Werzin 12, que possui quatro Esquadras Estelares; entre elas a Esquadra
de Kabhoz Kahim Kheine 122, no Setor Velatropa, que inclui o Sistema Solar e a
Terra.
A LEI GALÁCTICA E A PRIMEIRA DIRETIVA
Por Kabhoz Kahim Kheine
Tamanha é a esperança de se
levar a paz e a prosperidade a todas as nações estelares, tendo por consciência
o dever cumprido de acordo com os desígnios do Pai Altíssimo, independente das
suas tradições como espécies e anseios enquanto civilizações; eis que a Lei
Galáctica procura distribuir justiça, contemplando Direitos e Deveres fundamentais,
sob os seguintes valores universais:
I –
VIDA: todo ser tem Direito de expressar a sua vida física e emocional, gozando
de plena saúde e equilíbrio, desde que não ameace a vida de outros seres; sendo
seu Dever proteger a vida de todo o ser incapaz de se autodefender e se manter;
II
– CONSCIÊNCIA: todo ser tem Direito de expressar a sua mente e espírito, sendo
livre para expandir a sua consciência, desde que não ameace a livre consciência
de outros seres; sendo seu Dever procurar elevar a consciência de todos os seres;
III
– LIBERDADE: todo ser tem Direito à segurança, à moradia e à liberdade de
circulação, desde que não ameace a segurança e a privacidade de outros seres;
sendo seu Dever proporcionar proteção e abrigo àqueles que não as tem;
IV
– INFORMAÇÃO: todo ser tem Direito ao conhecimento, à tecnologia, à cultura e à
educação, desde que a sua consciência permita a sua compreensão; sendo seu Dever
procurar ampliar a compreensão dos seres que assim o desejam;
V –
CIDADANIA: todo ser tem Direito de conviver em sociedade, sendo-lhe garantida personalidade
jurídica e liberdade de desempenhar uma função de acordo com a sua aptidão;
sendo seu Dever agir de acordo com as leis justas da sua nação.
Além dos Direito e Deveres fundamentais,
a Lei Galáctica prevê uma Primeira Diretiva de relacionamento entre as espécies,
civilizações e nações estelares, de acordo com o seu grau de conhecimento e desenvolvimento
tecnológico; seguindo a ética da “não interferência”, visando preservar as suas
culturas e modos de vida, bem como a autodeterminação dos povos, mediante os
seguintes Graus:
I – Cultura que ainda não atingiu
consciência planetária;
II – Civilização planetária desprovida de
tecnologia espacial;
III – Civilização espacial que não atingiu
consciência cósmica;
IV –
Civilização espacial que detém responsabilidade cósmica.
Sendo entendida como desdobramento
da Ética Angélica, que procura garantir a governança equitativa dos recursos
dos mundos inexplorados, processos vitais e morais ainda em formação, a
Primeira Diretiva pretende aplicar a Lei Galáctica aos mundos que apresentam
processos civilizatórios incipientes, ou que ainda não assumiram
responsabilidade cósmica.
Segundo ela, toda civilização
do Grau IV deve seguir o princípio ético de “não interferência” sobre as
civilizações dos demais Graus, não sendo permitida nenhuma transferência direta
de conhecimento, cultura e tecnologia de domínio das Civilizações Siderais com
responsabilidade cósmica; com pena de perturbar a liberdade e a ordem das
civilizações menos avançadas.
Entretanto, de acordo com a
Cosmoética da Confederação Intergaláctica, os Direitos previstos na Lei
Galáctica também devem ser aplicados às culturas e civilizações menos
desenvolvidas; que teriam igualmente direito à Vida, Consciência, Liberdade,
Informação e Cidadania, porém, de maneira indireta, de acordo com a capacidade
da espécie de cumprir os seus respectivos Deveres.
De acordo com essa ressalva,
o ser de uma civilização do Grau IV pode se voluntariar e encarnar nesses
mundos, pois levará a sua própria Alma para elevar a frequência dos seres e do
meio ambiente desses planetas; realizando a sua influência utilizando os
recursos, a cultura e a tecnologia da própria civilização, procurando no ritmo
do seu Espaço-Tempo, elevá-la de Grau.
Contudo, existem
possibilidades de intervenção direta no caso de: (1) a civilização, durante o
seu desenvolvimento tecnológico, oferecer riscos à sobrevivência de outras
civilizações que não a sua, seja dentro ou fora do seu planeta; (2) oferecer
riscos à estabilidade do seu planeta ou sistema estelar; e (3) uma civilização
sideral hostil interfira diretamente na civilização ou invada o planeta.
No primeiro caso, uma
civilização do Grau III, mesmo contando com tecnologia espacial, pode ainda não
ter alcançado progresso moral suficiente perante as culturas e civilizações
menos avançadas; cabendo às civilizações do Grau IV vigiar as suas ações, que
caso apresentem abusos em desacordo com a Lei Galáctica, poderá ser autorizada
a conter o avanço dessa civilização.
Fato semelhante ocorreu na sua
história recente, quando uma determinada nação conquistou a sua tecnologia
espacial, entrando em contato telepático com uma civilização sideral regressiva
do sistema estelar de Alfa Touro. Desde então, passou a
aterrorizar outros povos do seu planeta e alguns sistemas estelares adjacentes,
sendo devidamente contida pela Federação Galáctica.
No segundo caso, uma
civilização de Grau II, mesmo sem contar com tecnologia espacial, pode já ter
desenvolvido armas de destruição em massa, colocando em risco não somente o seu
próprio povo, mas civilizações diferentes, que possam viver no interior desse
planeta; fazendo com que civilizações de Grau IV sejam autorizadas a intervir furtivamente,
evitando o uso dessas armas.
Isso também ocorreu na
história recente do seu planeta, quando armas de fissão nuclear passaram a ser
utilizadas, colocando em perigo não somente as civilizações intraterrenas, como
a integridade física da própria Mãe Gaia, além das demais civilizações do
Sistema Solar, caso o planeta fosse destruído; fazendo com que a Federação
Galáctica monitorasse e desativasse muitas dessas armas.
No terceiro caso, uma
civilização de Grau IV, não federada e desalinhada à política galáctica,
explore os recursos biológicos e minerais sem autorização e sem respeito as
culturas e as civilizações do planeta, ou simplesmente se aproprie do planeta
por meio de uma invasão bélica, afrontando a própria ordem galáctica; fazendo
com que a Federação Galáctica intervenha diretamente.
Trecho do Livro: O DESPERTAR DO SER HUMANO DIVINO, p. 228-231.
Autor: KABHOZ KAHIM KHEINE por Frater Angelumes.
Imagem: ALTO-COMANDO GALÁCTICO, figura 17, p. 247.
Lançamento: CLUBE DE AUTORES Editora.
Link: https://clubedeautores.com.br/livro/o-despertar-do-ser-humano-divino
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